Eis que eu pergunto a vocês: e se houver uma quarta opção?
E se alguem quiser fugir das alternativas convencionais? Não ficar preso à três destinos pré-definidos?
O que essa pessoa faria?
O que essa pessoa seria?
O que essa pessoa sentiria?
Não há uma resposta objetiva.
Vivemos tão atrelados às opções que nos são dadas que não conseguimos nem imaginar o universo que existe fora das grades desses três caminhos. Não conseguimos nem imaginar qual seria essa quarta escolha...
Nos sentimos castrados psicologicamente, escravizados pelas morais, juízos e valores impostos que somos incapazes (na maioria dos casos) de perceber que nossa mente está aprisionada numa teia mental, tecida desde a antiguidade. Somos presas fáceis para a Aranha do senso comum, aquela que nos induz a assimilar apenas as três opções básicas, limitando nossa visão para qualquer outra manifestação de livre arbítrio.
Há, pois, maneiras de enxergar a Aranha. Às vezes ela se deixa muito a mostra e está ficando difícil para ela se esconder por trás da folha da inocência.
É, Dona Aranha, você comeu muitas moscas que cairam em sua rede e agora seu corpo cresceu mais do que você podia imaginar.
E você, leitor?
Quer ser mais uma mosca indefesa na teia?
Ou prefere encarar a Aranha nos olhos enquanto ainda há imaginação em sua cabeça (sim, pois ainda é possível expandir sua mente, mesmo com todos os limites impostos)?
Um comentário:
Rapidamente li até este ponto, uma vez que não havia muito o que ler. No entanto, devo admitir que deve ser algo trabalhoso e demorado para escrever, uma vez que está cheio de mensagens nas entrelinhas.
Devo confessar que não é um tipo de leitura que agrade ao meu gosto, mas, como bom crítico, limitarei-me a criticar o que acho que sou capaz de criticar.
O primeiro e, talvez, único ponto a ser observado é a grande repetição da palavra 'ele'. Eu iria sugerir que você tivesse dado um nome ao personagem, mas, talvez, este não fosse o objetivo do conto. Quero dizer, talvez você realmente quisesse tornar isso algo impessoal. Mesmo neste caso, diversas vezes o 'ele' poderia ser ocultado para deixar a leitura mais dinâmica e suave.
Outra coisa que poderia dizer é a total falta de descrição de ambiente, personagem, etc. No entanto, isto seria algo injusto, visto que é um gosto pessoal e acho que o gênero que você escreveu dispensa tais artifícios.
É isso, assim que atualizar lerei onde isso vai dar, ele é muito curto e, mesmo não sendo meu gênero de leitura, me interessou um pouco.
Kamui Black
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