terça-feira, 19 de abril de 2011

Turbilhão

Tenho tanto pra dizer
Mas sem conseguir escrever
É... É complicado

Nas revistas, na TV
Tanto lixo que se vê
Cave um buraco

E enterre suas lembranças
Suas angústias, confianças
Se disfarce de um sujeito comum

Satisfaça com matanças
E com infernos de crianças
Sacrifique sua mente e seja mais um

E com sua velha nova vida
Plastifique seu futuro
Soldado, avante!

Baioneta mundial
Sua finalidade é fatal
Intrigas e brigas

E esqueça suas lembranças
Supervalorize as confianças
Venda a sua alma a Belzebu

Satisfaça com crianças
E no inferno as matanças
Sacrificarão seu eu, profundo azul

Profundo azul
Clarão vital
Seu corpo nu

Os dias vão
É tudo igual
Pois é mais um

Mas se não for
Se insistir
Você verá

O quão banal
É o final
Dos sem lugar

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