quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Crash! Paf! BOOM!

Me achava um novo homem, mas todas as impressões desceram pelo ralo.
Já.
Vejo que sou o mesmo realista [pessimista, para algumas almas iludidas], irritante, abstrato, insistente, falastrão, repulsivo [para muitos], repulsor [de muitos] de sempre.
Ironia, não?
Logo quem se pronuncia veementemente contra a reprodução do "cinza" e se auto define "metamorfose constante" é incapaz de mudar seus parâmetros de existência, de abordar o mundo sobre um novo olhar, mais amplo, mais natural, mais etéreo.
Triste, mas verdade.
Também fiquei perplexo ao notar e aceitar isso.
Talvez todos sejamos cinza, apenas cada um à sua maneira.




Mas não seria esse ancoradouro cinza a essência de cada ser?
Não seria essa imutabilidade o que nos define como indivíduos?

Sou metamorfose constante dentro do meu universo paradoxalmente imutável.

Todos somos cinza, se olharmos pela essência imutável de cada um, mas nem todos somos máquinas de concreto.

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