Na verdade mesmo eu queria fazer um soneto
Bem simples assim, botar o branco no preto
E fazer de palavras bons ventos
Tirando daqui maus intentos
Mas como fazer um soneto
Se nesse mundo cinza, branco e preto
Sempre estamos atentos
Do aqui e agora somos detentos?
Falta-nos a fúria do mar
Falta-nos a paz da praia
Falta-nos encontrar a placidez do luar
Enche-nos a pressa
Enche-nos a informação
Enche-nos quase tudo, faltando apenas emoção
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