sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Amor..?


Coito
Sexo
Transa
Foda.
Seja qual for o nome, tudo aponta para a mesma coisa.
Seja qual for a sensação, tudo instiga à mesma coisa.
"Ah, meu amor..."
Amor..?
Onde? Se vejo apenas duas pessoas estranhas entre si?
Ahh, sim, sim... Entendi.
Não há o amor que traz o sexo... É o sexo que traz o amor.


... Ou não?

O Otimista


Frente ao caos ele ri.
Frente ao mundo, a esperança.
Em si mesmo ele grita.
Dentro de si ele chora.

País de Cegos



A imágem já diz tudo.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

OS MARXISTAS E A IMBECILIZAÇÃO DO HOMEM: A PSICOPOLÍTICA

O seguinte artigo é baseado no livro “Psicopolítica - Tecnica del Lavado de Cerebro” [Psicopolítica - Técnica da Lavagem Cerebral] (GOFF, Keneth. Buenos Aires: Editorial Nuevo Orden, 1966; 122 p).


O autor é um ex-militante comunista norte-americano que largou o Partido Comunista ao ter contato com a dita Psicopolítica: técnicas e subterfúgios ensinados durante o doutrinamento comunista para, literalmente, domesticar o homem.


O livro é um apanhado das técnicas ensinadas pelo Partido Comunista em um manual de Psicopolítica - ao qual o autor e mais outro, Charles Stickley, tiveram acesso por volta da década de 50 - visando a imbecilização e posterior domesticação dos homens que, privados da arte de pensar e imbuídos de concepções prontas e fabricadas pelo marxismo, funcionariam como verdadeiras marionetes, repetindo em uma aceitação tácita tudo quanto lhes fosse passado pelos dissimulados comunas, inimigos da liberdade e da ordem.


Uma vista rápida no Indíce mostra a profundidade da obra. Ela revela, por exemplo, como o marxismo quer constituir o homem como um organismo meramente econômico (Capítulo II), desvinculado de qualquer objetivo maior, qual seja, o desenvolvimento intelectual, moral e espiritual; quais são os objetivos estatais para o indivíduo e para as massas (Capítulo IV), que envolvem desde sua domesticação até a instauração da desordem; como o marxismo busca provocar a degradação do homem (Capítulo VIII); como a Psicopolítica e a lavagem cerebral das massas influem na difusão do comunismo (Capítulo XI); como o marxismo se usa de “idiotas úteis” para a difusão de suas burrices (Capítulo XIII); como a destruição dos grupos religiosos e o estímulo ao ateísmo constituem parte essencial da abordagem e difusão do marxismo (Capítulo XIV); entre outros assuntos que mencionarei à medida que for lendo.


No prefácio, o grande sacerdote argentino Pe. Julio Meinvielle, Teólogo notável pela sua erudição e aguerrida oposição às tendências descristianizantes do mundo moderno, traça os contornos principais da manipulação promovida pelos revolucionários em prol da imbecilização do homem.


Começa o Padre Meinvielle com a constatação de que a intenção do comunismo é a criação de um homem novo, um homem puramente material, que possui os olhos no chão, o coração nesta terra, completamente desvinculado de alguma maior pretensão para sua vida, desvinculado de Deus e assim de si mesmo:


“El comunismo intenta la creación de un hombre 'nuevo', totalmente nuevo, y diferente de aquel que ha conocido la tradición humana e cristiana de los pueblos. En esa tradición, como he tenido ocasión de exponerlo en recientes obras, el hombre trabaja para disponer de riquezas que le aseguren el vivir; vive para conseguir un alto enriquecimiento cultural de la vida del pensamiento; piensa, en fin, para acercarse a Dios que es su Principio y Fin. El hombre en definitiva está hecho para contemplar a Dios. Podrá, es cierto, ocuparse de otras muchas actividades pero sólo en la medida en que le dispongan y preparen para esta su tarea esencial, que es lo único para lo que ha sido creado. El comunismo, en cambio, al suprimir a Dios del horizonte del hombre, sostiene que éste no es sino una herramienta de trabajo, útil en la gran fábrica en que se transforma toda ciudad de hombres” (MEINVIELLE, Julio. La Psicopolítica, Ciencia y Arte Fundamental del Comunismo; in: GOFF, Kenneth.Psicopolítica - Tecnica del Lavado del Cerebro. Buenos Aires: Editorial Nuevo Orden, 1966, p.9).

Importante é a constatação de Meinvielle de que o comunismo quer criar um homem “novo”: novo para os parâmetros de nossa civilização, constituída sobre a sobriedade do Direito Romano e alicerçada nos mais altos valores e virtudes cristãs. Por isso quando o marxismo chegou ao Ocidente, deparou-se com uma realidade distinta e oposta aos seus propósitos, uma realidade que não lhe daria o domínio político: havia algo de diferente na população ocidental prevalentemente católica, havia algo de incondizente com o marxismo naquelas leis inspiradas no Direito Romano e buriladas pelo pensamento de São Tomás de Aquino. O marxismo não podia - em seu sistema burro, frágil e cheio de estruturas podres - com essa fortaleza, personificada no Papado e na Igreja Católica.


Daí a constatação de ser preciso antes mudar toda a mentalidade ocidental para então modificar suas estruturas - exatamente o oposto do que previra Marx em seus trabalhos: mudar estruturas para impor pensamentos. Essa é a tese do marxismo cultural, forjado nas entranhas de mentes maldosas como Gramsci e Marcuse.


O comunismo, buscando desvincular o homem de qualquer desenvolvimento moral e espiritual por meio da exclusão de Deus e da inteligência, pretende transformar o homem em “uma ferramenta de trabalho, útil na grande fábrica em que se transforma toda a cidade de homens”.


A domesticação do ser humano no marxismo envolve, constata Meinvielle, uma compreensão de mundo completamente distinta: um mundo compreendido segundo a dialético hegeliano-marxista, onde não há cooperação e bem comum, apenas “luta de classes”.

“Todo ha de convertirse en Guerra Revolucionaria contra el hombre. Guerra Revolucionaria por la conquista del poder en un pueblo y luego, ya en el poder, Guerra revolucionaria para convertir al hombre en un mero esclavo de la nueva sociedad revolucionaria” (idem, p.10).

Para que esta Guerra Revolucionaria obtenha resultados é preciso, conforme já demonstrado, a desordenação dos valores fundamentais à nossa sociedade, mudando, segundo o programa do marxismo cultural, a mentalidade humana para depois mudar as estruturas; daí o uso indispensável pelo comunismo da lavagem cerebral, da Psicopolítica, definida pelo Padre Meinvielle como a arte fundamental do comunismo:

“Pero para que la Guerra Revolucionaria sea realmente eficaz no debe actuar desde fuera del hombre sino en el hombre mismo y en su totalidad, alcanzando no sólo al cuerpo, sino tambén al alma. De aquí que el comunismo preste cada vez mayor atención a la ciencia de la Psicopolítica o ciencia del lavado del cerebro” (p.10).


A Psicopolítica utilizada pelo comunismo para a lavagem cerebral visa essencialmente a domesticação do homem: imbeciliza-se o homem, faz-se dele nada mais que um receptor passivo de idiotices revolucionárias (seja com relação à política, aos costumes ou à religião) e se lhe convence de que estas idéias são suas, não fabricadas pelos revolucionários; e assim os homens, tratados como bestas animalescas, domesticadas nas mãos de experts psicopolíticos, se tornam robôs, militantes da causa revolucionária anticristã no mundo, mesmo sem o saberem, no mais das vezes.

[La Psicopolítica] es, con toda verdad, la ciencia de la domesticación de los pueblos. Una nueva especie de ciencias arquitectónicas que, echando mano de todas las conclusiones de las otras ciencias humanas, en especial de la Psicologia y Sociolagía, trabaja en la elaboración de un nuevo tipo de hombre domesticado. [...] El lector ha de advertir prontamente que ele grandioso progreso operado por las ciencias fisio-psicológicas y psiquátricas de los últimos cincuenta años ha sido puesta al servicio de esta praxis de transformación de la psiquis humana. Una praxis podríamos decir diabólica de transformación del hombre. [...] Por la práctica de la Psicopolítica pueblos enteros se convierten en laboratorios donde individuos o grupos más o menos grandes de individuos son sometidos con diferentes técnicas a un tratamiento de domesticación, como se fueran vulgares bestias, de las que no se trata sino de lograr el mayor rendimiento con el menor esfuerzo. De esta suerte, ciencias nobilísimas como la política y la economía que hasta aqí eran consideradas como ciencias de valor humano, se convierten en técnicas de domesticación colectiva que no rebasan la esfera de la fisiología animal. ele hombre no es sino un ser, movido por diversos instintos, cuya manipulación puramente fisiológica ha de resolver en manos de expertos psicopolíticos, los grandes problemas de la condución de los pueblos” (p.10-12).

Conclui o Padre Meinvielle salientando que este autorizado texto de Psicopolítica “há de contribuir para criar consciência da terrível periculosidade do comunismo” (p.12).


No Brasil, o marxismo cultural tem estado à todo vapor. O Governo Lula faz uso largo da Psicopolítica e da lavagem cerebral, especialmente no que se refere a fazer derrocar os valores mais caros do país. O ativismo gay abertamente declarado do Governo Federal, o seu abortismo mais que explícito, seu ódio à Família - base da sociedade, segundo a Constituição -, sua ridicularização do Cristianismo (com a conivência de amplos setores da CNBB, imbuídos que estão da Teologia da Libertação vários dos Bispos brasileiros); tudo isto envolve uso aberto da lavagem cerebral e da Psicopolítica.

A imbecilização da população que vive no “Brasil” - cujo caminho para a consecução foi longo e remonta à Era Vargas - serve hoje, ao Governo, para a manipulação dos homens, para domesticação dos brasileiros e seu tratamento como meros animais puxados por uma coleira no pescoço, marionetes obedientes às intenções mais sórdidas do Governo Federal.

A destruição da Família, célula-mãe da sociedade, destruição claramente prenunciada na luta governista pelo aborto e em prol do ativismo gay, possui a clara intenção de desvirtuar a ordem moral e social bastante sólida no “país” “brasileiro”. E com isso se espera a instauração plena da Revolução e do Anticristianismo no “Brasil” (Lula inveja seriamente o seu vizinho, Hugo Chávez).


Prova cabal do emburrecimento do “brasileiro” - ao lado da aceitação tácita das premissas governistas violadoras da família, da moral e da ordem - está na grande e preponderante - senão única - importância que tem dado o “brasileiro” ultimamente ao “milagre econômico lulista”, esquecendo que, se ocorre tal milagre - assentado em iniciativas de governos passados -, ocorre, concomitantemente, uma guerra declarada à Família “brasileira” e ao homem “brasileiro”, que é tratado como animal domesticável, mero imbecil manipulável.


O “brasileiro” não pode deixar-se enganar, pois, pelos subterfúgios de lavagem cerebral do Governo Lula. Ao lado de todo o discurso milagreiro-econômico - como o indispensável “nunca antes na história desse país” - está necessariamente uma lavagem cerebral domesticadora e imbecilizadora do homem, cujo objetivo é, conforme já demosntrado, a manipulação do homem, a derrocada dos valores fundamentais desta nação, a destruição da Família, base e alicerce da sociedade, e a instauração da Revolução e do autoritarismo.


Quem quiser ser imbecil - para estar conforme o desejo do Governo -, que o seja, mas sabendo que sua escolha comporta necessariamente a escravização e destruição sua e de toda a sociedade, peso seríssimo para a alma de qualquer homem.


A vacina contra a imbecilidade está, pois, no contestar o status quo anticristão, modernista e marxistóide imposto pelo mundo moderno, insuflar-se do espírito cristão e partir para a cruzada contra a Revolução.


Retirado de: http://www.nuevorden.net/portugues/r_985.html

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A Ultima Tentação do Éden


Toma o seu, me dá o meu.
Mas por que ele tem tanto e eu tão pouco?
Meu carro, Minha casa, Meu emprego, Meu cachorro, Meu mundo...
Meu
Eu
Tenho
Quero
Vou...
Todos queremos desfrutar da vida. Todos somos egoístas. Todo homem é egoísta.
Todos queremos uma mordida da maçã. Todos vamos pra cima. Nem todos conseguimos o que queremos.
A maçã é para todos. Nem todos são para a maçã. Igualdade é utopia.
Por ela se mata. Por ela se morre. Tudo por ela, A Ultima Tentação do Éden.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O Novo Homem



Em sua superfície tudo parecia perfeitamente normal, tudo nos conformes.

Não era feio, usava roupas normais, vida social relativamente boa, tinha uma quantidade considerável de amigos.

Seus pais o amavam, seus amigos o amavam, sua vida o amava.

Mas ele não.

Por baixo da pele seus ossos pareciam ferir-lhe a carne, cavando, cortando, lacerando, procurando um meio de encontrar a luz, de sair da escuridão de seu interior.

Seus olhos, globos de vidro que sempre se refletiam felizes, traziam, em seu núcleo, a confusão e a incerteza que parasitavam sua alma.

Sua garganta, afinado reprodutor de desejos, era uma erupção de silenciosos gritos dolorosos de angústia e aflição mentais.

Eis ele, que tudo comanda.

Eis ele, que tudo vê.

Eis ele, O Novo Homem!



Treva ou Trevas?


Treva ou Trevas?

O vazio ou a noite escura, de seres obscuros?

Preferes a calmaria ou a inércia?

O nada ou o lugar algum?

Tua mente ou o mundo?

Tuas idéias ou a mudez?

A vida ou o coma?

Social? Natural?

Bem ou Mal?

O império dos fracos ou a ruína dos fortes?

A consciência ou a animalidade?

Faça sua escolha: Treva ou Trevas?



Fim da Festa


Até quando dura um momento feliz?

Seria necessário a presença de outras pessoas (ou a existência de outras pessoas) para atingir algum curto período de felicidade?

Será que somos (ou nos tornamos) tão dependentes assim que não conseguimos ser felizes sozinhos? Será que precisamos sempre que alguem complete algo que nos falta?

Muitos não conseguem entender como alguns conseguem (e querem) viver sozinhos, acham que são loucos.

Seria a falta da necessidade de “calor humano” o princípio da loucura? Ou seria o princípio da sanidade?

Muito bem, muito bem, os solitários, os desligados, os quietos, os isolados são loucos!

Mas o que seriam todos aqueles outros? Todos aqueles viciados em pessoas, aglomerações, festividades e carícias? Seriam eles os normais? Seria essa carência normal?

No fim somos todos loucos, doentes e vadios.

No fim todos seremos carne morta.

Na verdade não há verdade.

Na verdade não há mentira.

Na verdade... bem, na verdade a vida é o Fim da Festa.